A premiação foi legal, mas o melhor do Grammy foi a apresentação do AC/DC

42 anos de história e ainda no auge. Tão forte que, mesmo após duas salientes perdas, o inabalável AC/DC ainda mostra – de sobra – ânimo e maestria para abrir a 57ª cerimônia do Grammy e quebrar tudo. Como dizemos muito por aqui: chegou dando voadora com os dois pés juntos.

Em menos de 10 minutos o AC/DC incendiou a plateia e enfileirou um novo hit e um clássico absoluto. Abriu com Rock or Bust, faixa-título do último álbum de trabalho da banda, lançado em 2014, e finalizou com Highway To Hell.

Angus Young, na sua juventude de 59 anos, ainda mostrou fôlego para correr, pular e fazer a tradicional duckwalk para o delírio da plateia, que trajava chifrinhos luminosos na cabeça em homenagem à banda.

Vale lembrar que o AC/DC subiu ao palco do Grammy sem duas importantes figuras: Malcolm Young e Phill Rudd. Ainda que particularmente prefiro muito os anteriores, seus substitutos, Stevie Young e Chris Slade, respectivamente, deram conta.

Stevie é da família, sobrinho de Malcolm e Angus, e já confirmado como o guitarrista atual da nova turnê. E Chris foi o baterista do AC/DC entre 1989 e 1994, período em que gravou o álbum Razor’s Edge (1990), da inconfundível Thunderstruck. Como a volta de Phill Rudd é incerta devido aos processos criminais que o envolvem, Chris Slade confirmou que estará tocando com a banda nos próximos shows da turnê.

A premiação do Grammy foi legal, mas essa apresentação superou tudo. Matou a pau! Nada como ver o AC/DC em excelente forma e prestes a anunciar um show no Brasil. Assista abaixo e tire a prova.