Valter Junior

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Idealizador e Co-fundador do Puta Letra. Escreve também para o portal Obvious Lounge.
Pela primeira vez depois de muitos anos eu pude dizer 'estou amando', mesmo sabendo que tal sentimento seria a minha ruína.

Carpe Diem

Não existem respostas, nem manual. O futuro é incerto e as possibilidades são infinitas.
Imagine que você está caminhando tranquilamente pela calçada. Nesse exato momento uma nave espacial  aterriza na sua frente. De dentro dela sai uma criatura sobrenatural. O que você faz?
Para começo de conversa, afirmo: esse texto não é imparcial e nem precisa sê-lo. E você, que está lendo, provavelmente é um viciado. Café, Coca-Cola, trabalho, sexo, futebol, chocolate, internet, celular, PlayStation, novela, séries, cinema francês… E a lista continua.
A grande onda da infância era ter um avião de controle remoto. Na adolescência o barato era sair com os amigos ostentando roupas de marca. Depois de algum tempo a coisa ficou séria, além de ter era preciso ser alguma coisa.
Até que ponto essa inversão real/virtual é bacana, saudável? E mais, será que o virtual não está ganhando status de real?
Felicidade é coisa passageira. Difícil ser feliz o tempo todo. Pensando bem, felicidade nunca dura muito.
O futebol teve força suficiente para silenciar, ou pelo menos minimizar, a energia revolucionária da população. Mas acabou. Nem mesmo a possibilidade de um “terceiro lugar” será capaz de acalmar os ânimos. E isso não é ruim, muito pelo contrário. É um ótimo momento para refletir sobre a situação do Brasil.
Tem muita gente querendo ver os índices de criminalidade chegando ao topo e estão usando você para alcançar esse objetivo.
Estamos morrendo. Desde o momento em que nascemos o relógio está em contagem regressiva e todos os nossos passos caminham em direção a um futuro certo e determinado.