Yuri Pires

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Autor de O Homem e o Seu Tempo (2014), nasci em Recife nos fantásticos anos 80, migrei para São Paulo como tantos de minha nordestinidade. Escrevo porque necessito saber o final das estórias que invento, e tenho sorte porque encontro quem leia e goste destas estórias. Colaboro com La Parola e com Obvious.
Este ano o país homenageado foi o Brasil e, por este motivo, a escolha dos representantes da delegação brasileira, pelo Ministério da Cultura (MinC), foi bastante aguardada, divulgada e questionada, não necessariamente nesta ordem.
Sem exagero, podemos afirmar categoricamente: a pochete é, conceitualmente, a mãe dos gadgets!
E é por isso que as cinzas são absolutamente necessárias e boas. Nem cinco dias, nem dois, nem vinte, o Carnaval é bom porque só dura quatro, que é tempo suficiente para desabar de exaustão e para marcar a memória.
Ao contrário dos alquimistas previstos por Ben Jor, eles não são discretos e silenciosos. Basta-lhes uma manchete ou um vídeo de trinta segundos para formar a opinião sobre qualquer preconceito estabelecido.
A charge circula pelas redes como prova inconteste do racismo de Charb (editor de Charlie Hebdo). Nada mais falso e descontextualizado. Trata-se, na verdade, de uma charge anti-racista. Confuso? Explico.
A arte está de luto, mas eles, os fascistas de plantão, não vencerão...
O medo é a ditadura que obriga todos quantos nele vivem a isolar-se, com pavor do mundo e das pessoas; é o cimento dos muros intermináveis e o metal dos cadeados; é a matéria-prima do desamor, e a prisão que atravessa os tempos, impossibilitando o único caminho para o paraíso: o outro!
Há inúmeros casos de fãs que tentaram assassinar seus ídolos. Mas por que isso? A psicologia busca uma explicação.