O Black Sabbath no Brasil e a importância de ir a um show

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A banda após o show no Los Angeles Memorial Coliseum and Sports Arena Foto: Reprodução / Facebook

Is this the end of the beginning?
Or the beginning of the end?
Losing control or are you winning?
Is your life real or just pretend?
(Black Sabbath – End Of The Beginning)

No último dia 3 de setembro o Black Sabbath realizou o último show da turnê norte-americana. A banda tocou em um lotado Los Angeles Memorial Coliseum and Sports Arena. Agora é a vez da América do Sul.

Estamos, portanto, a menos de um mês do show do Black Sabbath no Brasil, fato histórico. A primeira gig da banda durante o mês de outubro aqui no continente será em Santiago, Chile. A turnê ainda passa pela Argentina antes de chegar ao país. Alguns acontecimentos recentes unem-se aos históricos e se tornam ótimos motivos para comparecer ao espetáculo.

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Foto: Divulgação

Primeiramente, a banda está com três dos seus quatro integrantes originais, responsáveis pela melhor formação e pela fase mais marcante. Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler estão de novo juntos no palco. O único desfalque é o baterista Bill Ward, afastado da banda por razões comerciais e técnicas. Na turnê norte-americana, Tommy Cluffetos, baterista do próprio Ozzy, vem desempenhando o papel. E bem desempenhado, segundo a imprensa norte-americana.

Com Dio nos vocais, o Black Sabbath já veio ao Brasil. Com outra banda, Ozzy Osbourne, também já tocou por aqui. Juntos, no entanto, isso nunca aconteceu. Inédito e histórico.

Em março deste ano, o Black Sabbath gravou o álbum “13”, sem sombra de dúvidas um dos grandes álbuns do ano. São 53 minutos do mais puro Black Sabbath, regidos pelo mago Rick Rubin, e com Brad Wilk (Rage Against The Machine, Audioslave) na bateria. O novo álbum tem recebido espaço no repertório dos shows. Ótimas músicas como God Is Dead? e End of the Beginning têm dividido o mesmo setlist com War Pigs, Paranoid, Iron Man, Children Of The Grave e muitas outras clássicas.

Por fim, devemos reconher que o Black Sabbath sozinho já é uma instituição, a presença fala por si só, mas isso não impede – ao contrário, acho que justifica – que uma atração grandiosa o acompanhe. A abertura do show ficará a cargo do Megadeth, banda norte-americana liderada por Dave Mustaine.

O Sabbath toca no Brasil nos dias 9, 11, 13 e 15 em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, respectivamente. Ainda há ingressos disponíveis nas quatro cidades. Caso você fique sem, o que seria uma pena, recomendo que veja outros shows que acontecerão este ano.

A importância de ir a um show

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Foto: Reprodução / Facebook

“Mas é só um show”, diria alguém que não possui o espírito de ver uma apresentação ao vivo. Não é só um show, é o show. Ir a uma apresentação é a forma menos mecânica e mais humana de escutarmos a música que gostamos. O som não está saindo do seu computador, rádio ou toca-discos, está saindo dos instrumentos, na hora. Você também não pode dar pause, voltar ou pular uma faixa, pois está tudo acontecendo em sua frente.

A diferença entre assistir um show in loco e assistir na tela de led, baixado da internet logo em seguida, é a mesma que assistir à final da Copa do Mundo uma semana depois de decidido o título. Já passou, você já sabe o setlist, algumas pessoas contaram as surpresas que teve e tudo vai parecer bem mais ou menos.

É preciso saber que antes de a música ser gravada no estúdio e chegar até a sua casa, ela é tocada. Se não exatamente como nos shows, de forma muito parecida. E este é o verdadeiro fascínio por trás destas apresentações ao vivo, o de perceber que pessoas tratadas como mito são, acima de tudo, pessoas. E estão ali pelo mesmo motivo, pela música.

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