Se você tivesse uma noite por ano para cometer qualquer crime, incluindo assassinato, você faria parte do caos ou se esconderia em casa? A premissa de Uma Noite de Crime: Anarquia (The Purge: Anarchy, no original), segundo ato da franquia, é essa: os cidadãos norte-americanos, vivendo uma nova ordem nacional, estão liberados anualmente para expurgar e purificar sua alma para que possam possar o resto do ano obedecendo às leis, se comportando ética e moralmente e aquela coisa toda.
O filme estreou esse ano nos cinemas. É escrito e dirigido por James DeMonaco e estrelado por Frank Grillo. O CaféCinema se reuniu e comentou o filme no segundo episódio do programa.
O filme em si é um suspense razoável. Não irá mudar a história do cinema, mas também não é aquele filme que te faz perder duas horas de vida. Concordo com o pessoal de que o argumento tinha um potencial pra se tornar uma baita de uma franquia, isso se o roteiro e a escolha do elenco não deixassem a desejar.
A ideia é muito boa. Reflita aí: se o ser humano, sabendo que pode passar uma vida na prisão ao cometer um delito, ainda assim o comete, o que ele faria se o crime fosse legalizado? Em Uma Noite de Crime: Anarquia – e no primeiro filme também – o homem mostra ser uma espécie delinquente o suficiente a ponto de devorar a si mesmo. Ao mesmo tempo, mostra algumas releituras do passado nesse hipotético futuro, como em uma cena digna da Roma antiga, por exemplo.
Vocês saberão do que estou falando quando assistirem. E se gostarem, uma boa notícia: o terceiro filme já está em pré-produção e deverá chegar aos cinemas em 2015.
