George R.R. Martin comentou sobre o efeito borboleta em Game Of Thrones

TEM SPOILER, MEU! SE LIGA!

Parece que alguns fãs de Game Of Thrones estão chiando com a adaptação da série da HBO.

O que não falta na internet hoje é reclamação sobre como os fatos originais estão mudando, principalmente no sexto capítulo da quinta temporada, em que uma cena de violência sexual – que não acontece originalmente nos livros – foi ao ar.

Essa não é a primeira vez que os fãs mais fechados da literatura se revoltam com a dramatização, mas o fato é que já havia sido anunciado que coisas diferentes dos livros iriam acontecer na televisão, incluindo mortes de personagens.

O próprio George R.R. Martin escreveu em seu blog que recebeu incontáveis mensagens pedindo satisfação ou que ele fizesse alguma coisa. Então, o escritor respondeu a todos.

Traduzi três trechos. O original pode ser lido aqui.

1. Quantos filhos teve Scarlett O’Hara? Três, no livro. Um, no filme. Nenhum, em vida real: ela era um personagem de ficção, nunca existiu. O seriado é o seriado, os livros são os livros; duas formas diferentes de contar a mesma história.

2. Têm havido diferenças entre os livros e a série desde o primeiro episódio da primeira temporada. E, desde então, eu venho falado sobre o efeito borboleta. Pequenas mudanças que se tornam maiores mudanças que se tornam enormes mudanças. 

3. Quanto maior vai se tornando a série, maiores as borboletas se tornam. E agora nós atingimos um ponto em que o bater de asas da borboleta está causando tempestades, como a que aconteceu em meu email.

Parece que George R.R. Martin deu a letra e está aprovando os episódios que a HBO está produzindo. O dono de tudo está concordando, o que deixa você, fã, fiel leitor e estudioso de Westeros, sem saída a não ser se ajoelhar a ele.

Para quem leu os livros e está acompanhando a série, fica a vantagem de saber uma versão alternativa de um universo que, de tão grandioso, qualquer pequena mudança pode gerar esses tornados.

Para quem só está assistindo na televisão, fica a curiosidade despertada em saber o que acontece também nos livros. Que são longos e podem assustar quem não está acostumado com uma leitura diária, mas que são envolventes o suficiente para você perder o medo de começar. Recomendo!