Um baú com relíquias inéditas dos Mutantes, uma das principais bandas brasileiras de todos os tempos, foi revelado há poucas semanas. Seu conteúdo ainda está intacto, mas pronto para ser desbravado pelos fãs.
Explico:
A fotógrafa Leila Lisboa, entre os anos 1969 e 1974, teve o privilégio de acompanhar a banda em turnês, ensaios, reuniões, manhãs, tardes e noites. Durante esse período, Leila namorou o então baixista Liminha e, por isso, teve a oportunidade de participar do cotidiano do grupo durante um longo tempo.
Aproveitando a ocasião, registrou em fotos vários momentos da banda, nunca antes revelados até então. O resultado desse período em que esteve bastante próxima da banda é o livro fotográfico “A Hora e a Vez”, já finalizado, mas que busca financiamento via crowdfunding para ser lançado. As recompensas variam entre R$ 90,00 e R$ 999,00 e o financiamento coletivo está sendo feito pela plataforma Kickante.
O livro narra em imagens a época em que Os Mutantes tiveram seu período mais criativo, gravando cinco maravilhosos álbuns da música brasileira: Mutantes (1969), A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1970), Jardim Elétrico (1971), Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets (1972) e, por fim, Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974).
“Parece inacreditável, mas parte da história de uma das maiores bandas brasileiras permanece oculta. O período mais criativo dos Mutantes, entre os anos 1969 e 1974, tem poucas fotos publicadas e divulgadas – mas agora isso pode mudar” (Leila Lisboa).
É sem dúvida um registro histórico que mostra a intimidade e a sintonia entre Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias, Liminha e Dinho Leme.
As quatro fotos abaixo são uma mínima fração de um oceano de 130 imagens que o livro documenta. O financiamento coletivo no Kickante está disponível até o dia 11 de março e a campanha precisa de R$ 100 mil para ser efetivada. Saiba como participar aqui.
