The Vaccines – English Graffiti: ainda sem saber o que esperar

No ano de 2011 fui surpreendido pelos The Vaccines. Os caras já chegaram chutando o balde e fazendo um puta som bom, rock de garagem, indie dançante e tudo mais. O disco de estreia já levantava a questão que até hoje acompanha a banda “What Did You Expect From The Vaccines?” ou “O Que Você Espera dos Vaccines?”.

Já o segundo disco do grupo inglês “Come Of Age”, lançado em 2012, chegou mostrando a banda num processo de amadurecimento e, honestamente falando, muito me agradou e novamente me surpreendeu, pois eu não sabia muito bem o que esperar dos The Vaccines.

Agora, após três anos sem discos novos, Justin Young e sua turma lançam o terceiro disco da carreira intitulado “English Graffiti”. Os caras conseguiram novamente surpreender. Com produção de Dave Fridmann (MGMT, OK GO, Tame Impala, entre outros), o álbum deixa transparecer algumas influencias que anteriormente não eram tão notáveis. Com uso de sintetizadores a banda consegue permear entre o punk, o psicodélico e o rock anos 80.

English Graffiti - The Vaccines - Capa

Por mais ‘diferentão’ que o “English Graffiti” possa soar dos seus antecessores, não é nem de longe o melhor trabalho da banda, é notável que os rapazes estão preocupados com o futuro da banda, seria muito cômodo não se arriscar e lançar discos idênticos (assim como fazem algumas bandas do indie rock, que eu prefiro nem citar nomes pra não comprar briga com meus amigos).

Inovar, por mais que seja buscando referências do passado, sempre é valido, e os The Vaccines conseguiram me deixar mais uma vez sem saber o que esperar deles.