A Pata de Elefante voltou [fotos do show de reencontro + entrevista]

Pata de Elefante

A Pata de Elefante está entre as maiores bandas instrumentais dos últimos tempos. E isso mesmo tendo ficado tanto tempo fora.

O trio Gustavo Telles (bateria), Daniel Mossmann e Gabriel Guedes (que se revezam entre guitarra e baixo), criou uma sólida trajetória de 11 anos e 4 grandes discos lançados:

  • 2004 – Pata de Elefante
  • 2007 – Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha
  • 2010 – Na Cidade
  • 2014 – Julio Rizzo e Pata de Elefante

No último álbum, lançado após o término da banda, o trio se tornou um sexteto. Participaram também Julio Rizzo (trombone), Edu Meirelles (baixo) e Luciano Leães (teclados). Vale ouvir também!

O fim da Pata de Elefante foi anunciado em 2013. Porém, nos dias 20 e 27 de outubro, Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles se reuniram  para dois shows no Bar Ocidente, local que foi palco de apresentações marcantes da banda.

O Gui Benck foi no segundo dia (em 27/10), fotografou tudo e fez uma entrevista com o baterista Gustavo Telles. As fotos e a conversa estão mais abaixo, siga rolando a página.

A Pata de Elefante é uma banda marcada na minha estante e nos meus ouvidos. Meu primeiro contato com a Pata foi em 2006, no épico festival Armênios on Fire, em Passo Fundo. Já o último, foi em 2010, na saudosa Velvet, também no Passo.

A chance de revê-los deverá acontecer em Florianópolis, em 10/12, na festa Funk’N’Roll. Se tudo der certo, futuramente eu conto aqui como foi.

Abaixo está a galeria de fotos que o Benck registrou naquela noite. (pra visualizar em tela cheia é só clicar no meio da foto).

E abaixo da galeria, a entrevista.

Créditos das fotos e da entrevista: Gui Benck.

Como é voltar a tocar com a Pata depois de tanto tempo? Alguma motivação especial fez isso acontecer?

Ficamos mais de 3 anos e meio sem tocar juntos. Mas quando aconteceu, foi como se não tivéssemos parado. Nós temos a manha de tocar juntos. A sintonia é fina e tem sido muito bom. Quando paramos, estávamos cansados, pois foram 11 anos em que fizemos muitas coisas. Foram 4 discos, muitos shows por diversos Estados do Brasil, prêmios e músicas incluídas em trilhas de filmes e documentários.

Acho que esse reencontro se deu na hora. Estávamos com saudade de tocar e do público.

A Pata deve fazer alguns outros shows agora?

A ideia inicial era fazer dois shows de reencontro no Bar Ocidente, em Porto Alegre, os quais rolaram em outubro e foram excelentes. Com certeza, foram dos melhores shows que já rolaram da Pata.

Quando divulgamos que faríamos esses dois shows, outros convites começaram a surgir. E agora temos mais dois: dia 02/ 12 no Festival Morrostock, em Santa Maria/ RS, e dia 10/ 12 na festa Funk’N’Roll, em Florianópolis/ SC.

Sendo assim, acredito que faremos outros shows no ano que vem (2017).

E gravar algo inédito, talvez?

Por enquanto, não há planos de se gravar nada inédito. Queremos é nos divertir tocando ao vivo, e músicas pra isso não faltam.